SOBRE CLEO AGUIAR

CLEO AGUIAR, Atriz, Diretora, Arte-Educadora e Produtora Teatral, é Graduada em Bacharelado em Interpretação Teatral e Licenciatura Plena em Artes Cênicas pela Faculdade de Artes Dulcina de Moraes, e Pós-Graduada em Educação Artística Aplicada pela Faculdade São Luiz-São Paulo.

Atriz desde 1975, Professora desde 1986 e, Diretora e Produtora Teatral desde 1990, acumula em seu currículo, mais de trinta peças teatrais entre elas, “A Viagem de Um Barquinho” de Sylvia Orthoff, “Pedro Malazartes” de Maria Helena Künner, “O Vôo dos Pássaros Selvagens” de Aldomar Conrado, “Palhaçadas” de João Siqueira, "Os Inimigos Não Mandam Flores" de Pedro Bloch e, “Pessoa e Seu Duplo” de sua autoria - adaptação feita a partir da obra poética de Fernando Pessoa. Peça esta que foi apresentada em vários teatros e Escolas de Brasília, Campina Grande-PB, Ouro Preto-MG, Florianóplolis-SC, Goiânia-GO, e no Exterior: Cuba, Colômbia e Chile.

Sua Escola tem mestres como Humberto Pedrancinni, Dácio Lima, Murilo Eckart, Carlos Tamanini, Dulcina de Moraes, B. de Paiva e Mestre Zezito. Com eles aprendeu a arte de interpretar, dirigir, técnicas de palhaço, fazer e manipular bonecos, confeccionar máscaras e a arte de interpretar com elas. Com Alzira, Franco e outros professores, aprendeu a ser arte-educadora. Mas foi na escola com seus alunos que aprendeu as maiores lições. Lições de convivência, de tolerância, de humildade e de paciência. Como diz Fernando Pessoa, "Aprendeu a Aprender". Aprendeu também como ensinar a eles, a arte de Interpretar e a valorizar o Teatro.

Ministrou Oficinas de Teatro para atores, não atores e professores da rede pública de ensino do DF, Paraíba e países da América Latina e Caribe.

Na oficina Pedagógica do Guará, ministrou o curso de “Confecção e Manipulação de Fantoche”, para professores de arte e atividades da Rede Pública de Ensino do DF. Em Sobradinho, ministrou a Oficina “Teatro e Literatura”, para professores de Português e Arte. Em Taguatinga, no Teatro da Praça, ministrou as oficinas “Teatrando I” , “Teatrando II” para jovens e adultos e, “Brincar e Teatrar I” e “Brincar e Teatrar II” para crianças de 7 a 13 anos. Na Escola de Ensino Médio do Cruzeiro-CEDUC2, onde trabalha, orienta estagiários de Artes cênicas oriundos da Faculdade de Artes Dulcina de Moraes e da UnB.

Em suas incursões internacionais, trocou experiências com atores, diretores e arte-educadores de países da America Latina, Canadá e Europa. Em Cuba, por ocasião do X Encuentro Latino Americano y Caribeño de Enseñanza Artística, ministrou a oficina “Teatro e Literatura” e apresentou a performance “Tabacaria” de Fernando Pessoa, Na Colômbia, no III ENTEPOLA, ministrou a oficina “A Máscara Teatral e a Máscara Psicológica”, juntamente com a psicóloga Anísia Alencar, e apresentou sua peça “Pessoa e Seu Duplo” e “Tabacaria”. No Chile, no XXI ENTEPOLA, ministrou a oficina, “Confecção e Utilização de Máscaras” e apresentou sua peça “Pessoa e Seu Duplo”.

Fundou a CIA ATO & desATO, onde apresenta seus espetáculos profissionais, e o Grupo ArteAthos, onde ensina teatro no CEDUC 02 para a comunidade do Cruzeiro. Lá ministra oficinas de preparação de atores e monta espetáculos que participam do Festival de Teatro na Escola da Fundação Athos Bulcão. Com este grupo já montou “A Exceção e a Regra” de Bertolt Brecht, “A Saga de Um Incrédulo” adaptada do conto São Marcos de Guimarães Rosa, “Itinerário” adaptado a partir de pesquisa feita sobre a vida e obra de Manuel Bandeira, “O Escravocrata” de Artur Azevedo, e "Viúva, Porém Honesta" de Nelson Rodrigues. Com "O Escravocrata" ganhou do projeto da FUNARTE Sub-17 2008, prêmio de Melhor Trilha Sonora e indicação para Melhor Cenário e Melhor Espetáculo. No ano seguinte, fez temporada de sucesso, na Sala Martins Penna do Teatro Nacional em Brasília DF.

Participou de projetos importantes para Brasília como a criação da Escola da Natureza e a criação do Teatro Garagem do SESC; foi na Oficina de Iluminação ministrada pelo iluminador francês Michel Bongiovani em Janeiro de 1976, por ocasião da I Mostra Regional de Teatro, e da qual participou, que saiu o primeiro projeto de iluminação do Teatro Garagem e, foi o grupo em que atuava como atriz, o “Grupo Farsa”, dirigido por Humberto Pedrancinni, quem colocou e costurou a bainha das primeiras pernas do palco, que eram marrons e não pretas como agora. Também ajudou a preparar o conteúdo pedagógico de um projeto não executado, da primeira Escola Técnica de Teatro do DF.


Colabora com a Revista VIAFATO de São Sebastião DF, com a coluna Cultura / Arte e Educação.